Rede de Convivência Local

Retomo o blog como um exercício para retomar o "sonho" do bairro dos sonhos, motivado pelo curso do projeto Boa Praça em São Paulo -  http://boapraca.wordpress.com/

25 pessoas de São Paulo, tirando eu de Valinhos e Marina de Atibaia (acho).

O curso iniciou com a dimensão Coletiva, tendo ainda outras 4 dimensões: participação democrática, visão do território, perspectiva ambiental e ação transformadora, nos próximos 3 sábados.

logo na início do primeiro "café mundo" auxiliado pela Ana tive um primeiro "clarão": Comece pelas pessoas.

Quando comecei o projeto aqui no jd pacaembu, expus o meu sonho, mas não busquei as pessoas. Agora penso que primeiro vem o humano, as pessoas, as relações, estabelecer um contato com elas. Quem eu conheço? quem me conhece? Criar uma relação... Também penso que não preciso ir longe, na minha rua, no meu prédio é onde começam os relacionamentos... na padaria do japonês, na frutaria, no mercadinho, na praça, nos espaços de convivência que já existem, como a churrasqueira... o projeto Boa Praça começou com um grupo organizando um pique nique comunitário que virou mensal e com eles as reuniões semanais que deram origem ao projeto.

Após a exposição do projeto Boa Praça, iniciamos um "café mundo" possibilitando que em cada mesa criasse um diálogo com poucas pessoas e a cada rodada mudássemos conhecendo outras pessoas e idéias. Uma ótima dinâmica para grupos de qualquer tamanho.

A primeira pergunta do "café": O que uma rede de convivência poderia oferecer para mim, para meu bairro, para a cidade?

A realização do sonho, aumentar as possibilidades de convivência, criar vínculos, possibilitar trocas, segurança mútua, ajuda mútua, solidariedade, possibilidades, amizades, encontros, espírito de comunidade, espírito ecológico, relações com o poder público no bairro, criar espaços acolhedores, humanizar a rua, o bairro, a cidade...

Para isso surgem as perguntas? Quem sou eu no meu bairro? quem são meus vizinhos? quem são as pessoas que me conhecem e que eu conheço?

A 2º pergunta?  o que faria com que eu me sentisse parte de uma rede de convivência? o que eu busco nela?

A 3ª pergunta: De que forma que eu gostaria de contribuir com essa rede?

Como é a rede de convivência do meu sonho e das pessoas?

As perguntas fizeram parte do contexto do curso e foram sintetizadas numa assembleía ao final com a participação de todos. 

minha contribuição foi que meu sonho pode esbarrar nos sonhos de vizinhos e juntos construirmos um sonho coletivo... relembrando Raul; "sonho que se sonha só é somente um sonho que se sonha só, sonho que se sonha junto é realidade".

Compartilhamos a colheita final de idéias com todos e peguei um livro na biblioteca comunitária criada no início do evento. uma cartilha; conheça seu vizinho. Coloco aqui algumas perguntas que estou me fazendo após a leitura:

1. Quantas pessoas eu já encontrei no bairro?

2. Quantas pessoas eu conheço pelo nome no bairro?

3. Onde moram essas pessoas?

4. O que eu conheço delas (habilidades, pensamentos, o que gostam, o que fazem...)?

5. Quantas pessoas me conhecem da mesma forma?

Acho que isso é o início de tudo. Eu estive equivocado tentando levar um sonho meu, um projeto meu, uma coisa para as pessoas, sem antes saber nem quem são elas.

A praça Amadeus Decome

Rua Cerro Corá

Intervenções dos moradores

Parecia estar fora de São Paulo

algumas árvores mortas, lixo e sujeira...

Saiu o número 2!!!

Finalmente saiu o número 2. Tava meio desanimado e tal, mas, enfim, ai está.
Espero que goste e que poste algum comentário.
Classificado solidário, as fotos do incêndio na mata, convite para a feira de trocas dia 24 de setembro e uma poesia pra vista de onde moro.
Deixo uma versão para impressão, se puder ajudar a distribuir, imprime alguns e distribui no bairro. Entreguei os jornais na padaria do Japa, nos predinhos da rua do Japa e na minha: Antonia Mollina Guaiume.
Valeu.

Beto

https://dl-web.dropbox.com/get/Public/falo2.pdf?w=c752ac29 

(link para a versão online ou para impressão)

 

provisório, em construção: Encontro de Troca Solidária em Valinhos dia 18/6

provisório, em construção: Encontro de Troca Solidária em Valinhos dia 18/6: "Aconteceu o encontro de trocas no Clube de Mães, no parque da festa do figo, dia 18 de junho. Muitas trocas, no sentido mais amplo. Na minh..."

Visitantes do bairro em 20 de junho

Seriam águias?

Não eram águias mas um casal de carcará. Achei na net o som característico do carcará e se assemelha com o q ouvi pela janela.

 o pássaro e a lua

 os ilustres visitantes...

primeiras impressões

após uma semana do pontapé inicial, minha avaliação é que o saldo é positivo!
No meu prédio alguns elogiaram a iniciativa e gostaram da idéia e 3 contatos: Isabel Celina e Bruno.
A Isabel sugeriu um concurso de fotos do bairro e uma festa junina na praça, a Celina elogiou e mandou seu anúncio (já está no classificado) e o Bruno, ofereceu ajuda para fazer um blog profissional.
Além disso, tivemos mais de 90 visitas ao blog (até hoje).
Hoje conversei pelo msn com o Bruno sobre o blog, o nome do blog e pensamos de fazer uma consulta ou um concurso para escolha do nome do jornal. Também conversamos sobre alguns pontos críticos no bairro como descaso das autoridades quanto à sinalização da estrada dos Andradas, fogo nas matas e no bambuzal, riscos à fauna local /(macaquinhos), lixo e entulho pelo bairro. Outra coisa que falamos foi sobre o nome do bairro, se é jd pacaembu, jd santa cecilia...
Vamos nos encontrar na 4ª dia 15 à noite, para dar uma volta pelo bairro e trocar idéias. Aproveitaremos a lua cheia de 4ª para isso. Você também quer vir? Marquei para nos encontrarmos na padaria do japonês às 20h. Venha também! Vamos nos conhecer, traga suas idéias.
Em tempo: Hoje, 15/6 - terá eclipse total da lua (Nesta quarta-feira acontecerá o único  eclipse total da lua do ano 2011, que poderá ser visto no nosso Hemisfério, o fenônemo começa à partir das 18h02min. e será visível até às 20h) mais >>>

O melhor lugar do mundo é aqui e agora!

Eu falo
    do bairro Jardim Pacaembu, em Valinhos...
Moro aqui há 5 anos e quando cheguei, o que mais me encantou foi o sossego do bairro. Apesar de estar perto da linha do trem e da rodovia dos Andradas, é um bairro bastante silencioso, se comparado com qualquer lugar de São Paulo. As vezes passa um trem, o chão treme um pouquinho mas nada que tire o adjetivo do sossego. Tem um burro que faz vez de galo e canta toda manhã, por volta das 5h. Tem um ar de fazendo se olhando o morrinho da foto, ao lado do Hospital, onde passam várias vaquinhas. Tem um ar de floresta, quando vejo os macaquinhos pulando nos galhos das árvores, assobiando, os bambus balançando ao vento... e como tem vento por aqui! Na floresta tem vários moradores como: saguis, saracuras, sapos, gambás... e muita maritaca voando pelos céus. É passagem de tucanos também. Outro dia olhando pela janela lá de casa, relaxado pelo sossego do bairro, quase não prestei atenção na música tocando no rádio: «o melhor lugar do mundo é aqui, e agora», do Gil. Caiu como uma luva para aquele momento e comecei a refletir. Saí do Rio de Janeiro há muitos anos, atrás de um sonho, de trabalhar, de encontrar um paraíso para morar e parece que desde então, fiquei na busca do paraíso. Morei em vários lugares,  mas no paraíso... Naquele instante que ouvia a música me dei conta que o paraíso poderia ser realmente «aqui e agora». Entendi que o paraíso não é um lugar, mas, um estado de espírito. E decidi que aqui seria meu paraíso durante o tempo que morasse aqui. O melhor lugar do mundo é aqui, no Jardim Pacaembu, em Valinhos, e agora.

Dentro dessa nova perspectiva, resolvi colocar em prática algumas idéias para cuidar do melhor lugar do mundo. Como eu moro ao lado da floresta, me sinto mais dono dela do que qualquer cidadão de outros bairros de Valinhos. Então, me sinto triste quando há queimadas, quando jogam lixo na floresta, quando despejam cargas de concreto ou entulho nela, enfim, quando desrespeitam a natureza do melhor lugar do mundo. Pensei também nas outras coisas que o bairro tem, muitos moradores, comércio, árvores, praça, e me dei conta que sozinho não conseguiria manter todo esse paraíso. Então, me deu a idéia de usar meus conhecimentos para divulgar algumas idéias e buscar apoio e também contaminar outros moradores com a música do Gil.

Criei este blog para nos conhecermos e discutirmos idéias boas para o bairro. Imagino uma comissão de festas para organizar eventos, uma Festa Junina, encontros, trocas, atividades com as crianças, uma comissão de meio ambiente para planejar ações de plantio, de preservação, uma biblioteca virtual... e por ai vai. São tantas as possibilidades e tudo começa com um primeiro passo. Está dado!

O que você pensa sobre isso?  Quer participar?

Deixe um comentário, seu contato, uma idéia, sugestão... Se você preferir, deixei uma caixinha na padaria do japones para comunicação. Deixe uma mensagem, uma sugestão e seu contato.

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